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Arq. bras. cardiol ; 120(9): e20220799, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505747

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Pacientes com disfunção cardíaca apresentam limitações na realização de atividades físicas após a ocorrência de infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). A função do ventrículo direito (VD) é determinante na melhora da capacidade funcional, sendo a reabilitação cardíaca (RC) essencial para essa coorte de pacientes. Objetivo: Avaliar a associação da função do VD com a tolerância ao exercício após um programa de RC em pacientes com IAMCSST. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em pacientes com IAMCSST, realizado de janeiro a dezembro de 2019. Os pacientes foram submetidos a uma avaliação ecocardiográfica da função do VD antes de um programa de RC de 16 sessões. Um teste de exercício cardiopulmonar (ECP) foi realizado antes e após o programa de RC. Analisamos se a função do VD, medida antes da RC, estava significativamente associada à tolerância ao exercício antes e depois do programa de RC e ao grau de melhora. Comorbidades e variáveis demográficas e anatômicas foram documentadas. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: No total, 109 pacientes foram incluídos. Destes, 3,7% apresentaram disfunção global do VD, 10,1% apresentaram disfunção radial do VD e 11% apresentaram disfunção longitudinal do VD. Observou-se associação entre a disfunção radial ou longitudinal do VD e a ausência de melhora da aptidão cardiorrespiratória (> 1 equivalente de pico de VO2) (p = 0,028, p = 0,008, respectivamente). Observou-se correlação significativa entre a disfunção longitudinal do VD com equivalentes de picos de VO2 (pVO2eq) iniciais (p = 0,046), pVO2eq final (p = 0,003) e diferença de pVO2eq (p = 0,009). Também foi identificada correlação entre a disfunção global do VD e pVO2eq inicial (p = 0,045), pVO2eq final (p = 0,012) e diferença de pVO2eq (p = 0,032). Conclusões: A disfunção do VD está associada a uma menor tolerância ao exercício; Os programas de RC podem ser estendidos ou modificados nesses pacientes.

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